quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
A entonação no japonês manifesta-se pela mudança na altura do som de uma ou outra mora. Ela tem um papel secundário, existindo em alguns poucos casos em que a mudança na melodia da palavra produz mudança de sentido (ex:雨.あめ.àme, "chuva"; 飴.あめ.amé, "bala, doce"). Os dialetos japoneses apresentam várias diferenças quanto ao tipo, posição e amplitude da entonação.
Gramática
A gramática da língua japonesa, embora bastante diferente da gramática da língua portuguesa, é relativamente simples e regular (fora algumas exceções), que permite seu aprendizado de forma até bastante rápida. Por este mesmo motivo, falantes nativos do japonês precisam de um esforço suplementar para o aprendizado de línguas estrangeiras.
Na seqüência, estão apresentadas algumas das características da gramática da língua japonesa.
A ordem básica das palavras em uma proposição é sujeito-objeto-verbo (SOV). Além disso, em geral, o objeto se põe na ordem tempo-modo-lugar.
A estrutura básica de uma frase é tópico-comentário.
O tópico é um termo com significado amplo; pode coincidir ou não com o sujeito da frase e compreende outras informações já conhecidas, ou que já não necessitam ser explicadas. O comentário é a parte da frase que traz informações novas ao diálogo.
Tome-se por exemplo a frase こちらは田中さんです。Kochira wa Tanaka-san desu, "Este é o(a) Sr(a). Tanaka". A palavra kochira, lit. "este lado", é seguida da partícula wa, um marcador de tópico; de forma que o significado de kochira wa é "Quanto a (esta pessoa d)este lado". Tanaka-san, "Sr(a). Tanaka", é a informação nova. No final aparece desu, que é equivalente ao português "é", um verbo de ligação, no caso.
O japonês, assim como o chinês e o coreano, é uma língua na qual o tópico e o sujeito não se confundem, aparecendo de forma separada.
Um exemplo que explicita tópico e sujeito separadamente é a frase 象は鼻が長い。Zō wa hana ga nagai, "Os elefantes têm tromba comprida", entretanto, literalmente, quer dizer "Quanto aos elefantes, a tromba é comprida". O tópico é 象 zō, "elefante(s)"; o sujeito, 鼻 hana, "nariz, tromba", é marcado pela partícula ga. Veja que 長い nagai, "comprido(a)", embora seja apenas um adjetivo, forma uma predicação completa, isto é, equivale a "é comprido(a)", no caso.
Os substantivos não têm gênero, nem número e não se flexionam. A palavra 本 hon pode significar "um livro", "o livro", "alguns livros" e "os livros". Se o número é de contexto importante, ele pode ser construído de tal forma que possa ser compreendido, geralmente com o emprego de advérbios de quantidade. Excepcionalmente, substantivos que representam pessoas podem ser seguidos de sufixos indicadores de plural (-tachi, -ra ou -domo). Por exemplo, 僕 boku, "eu" usado por meninos ou homens adultos, pode ter a forma plural bokura ou bokutachi, "nós". Observe que os pronomes em japonês se comportam como substantivos.
Nem sempre a simples adição do sufixo -tachi dará o respectivo plural do substantivo ao qual é aplicado; às vezes, pode indicar um grupo de pessoas dentre as quais o indivíduo-sujeito faz parte. Por exemplo, お母さん okāsan significa "mamãe", mas お母さん達 okāsan-tachi pode significar tanto "mamães" como "mamãe e as outras pessoas que a acompanham".Existe também uma forma vinda do japonês antigo de representar o plural, que é através da duplicação do substantivo: 人 hito, "homem", e 人々 hitobito, "homens". O caractere 々 serve para repetir e substituir o caractere chinês anterior.
Os sintagmas têm a função sintática indicada pela partícula que os sucedem imediatamente. Como regra geral, além da partícula は wa apresentada anteriormente, temos a possessão indicada pela partícula の no, o sujeito, pela partícula が ga, o objeto direto, pela partícula を o, o objeto indireto, pela partícula に ni e outras. Exemplos: 空の色 sora no iro, "cor do céu" (céu = 空); 水を飲む mizu o nomu, "beber água" (água = 水); 歯が痛い ha ga itai, "o dente dói" ou "meu dente dói", dependendo do contexto; 学校に行く gakkō ni iku, "ir à escola", etc.
Os verbos são conjugados em dois tempos, tecnicamente nomeados de "passado" e "não-passado", este último incluindo tanto o presente como o futuro. Não existem flexões de número e pessoa. Por exemplo, 行く iku, "ir", também pode significar "vou", "vais", "vai", "vamos" etc. Além do modo infinitivo, temos o modo indicativo, modo imperativo ríspido, modo imperativo coletivo, modo volitivo, modo causativo, forma -te e dois modos condicionais. Cada modo tem ambas as formas afirmativa e negativa.
A chamada forma -te é aproximadamente o gerúndio da língua portuguesa, embora seja usada ainda para exprimir outros tempos.
Existem três categorias principais de adjetivos na língua japonesa, que diferem entre si no ponto de vista sintático: adjetivos -i, adjetivos -na e adjetivos propriamente ditos (mas desses últimos existem muito poucos).
Os adjetivos -i são aqueles que terminam com い i, como no exemplo anterior 長い nagai, "comprido(a)", "longo(a)". Esta categoria de adjetivos se comporta de forma similar a verbos, por exemplo, formando negativos de forma semelhante, formando o modo condicional e conjugando-se nos dois tempos: o passado de 長い é 長かった nagakatta ("era longo"). Por sua vez, os adjetivos -na comportam-se como se fossem substantivos, desconhecendo qualquer tipo de flexão.
A diferença entre adjetivos -na e substantivos propriamente ditos está no fato de o adjetivo poder determinar um substantivo: por exemplo, em 静かな子 shizuka na ko, "um menino(a) comportado", onde 子 ko, "menino", é determinado por 静かな.Os adjetivos propriamente ditos formam uma categoria restrita; não podem vir no lugar de predicações e nem podem ser independentes de substantivos. Por exemplo, 色んな人 iron'na hito, "diversas pessoas".
O verbo する suru, "fazer", pode acompanhar uma série de substantivos para formar inúmeros verbos, de forma similar à construção "fazer a barba", "fazer bobagem", do português.Como exemplo, de 勉強 benkyō , "lição de casa", "estudo", forma-se 勉強する benkyō suru, "estudar".
Existe um número grande de verbos compostos, formados pelo acoplamento de verbos de significados diferentes que, juntos, dão um conceito totalmente novo. Por exemplo, 入り込む hairikomu, "introduzir", "inserir", que se compõe de hairu, "entrar", e komu, "lotar".
Embora a língua japonesa tenha uma coleção grande de pronomes pessoais (existem cerca de dez variações do pronome "eu"), freqüentemente eles são omitidos. Muitas vezes são substituídos pelo nome da pessoa respectiva ou simplesmente omitidos quando pode ser subentendido. A frase 忙しい。isogashii contém apenas uma palavra, mas dependendo do contexto pode ser interpretada como "(Eu) estou ocupado".
Especialmente na língua japonesa falada, usa-se "partículas finais", que são palavras curtas (geralmente de uma mora) e que mudam o propósito da frase.Como exemplo, face à frase "Chove", pode-se ter várias variações na tradução devidas simplesmente à tal partícula (os parênteses clarificam a situação respectiva pela extensão da frase):
雨が降ってるよ。 "Está chovendo, viu? (leva um guarda-chuva)"
雨が降ってるね。 "Está chovendo, não? (como voltaremos para casa?)"
雨が降ってるわ。 "Está chovendo!" (feminino)
雨が降ってるさ。 "Ih, está chovendo! (desse jeito não vamos passear!)"
A língua japonesa é rica em palavras e expressões onomatopéicas e expressões que representam estados físicos ou psicológicos. Tais expressões são divididas em giongo, lit. "onomatopéias", e gitaigo, lit. "expressões que imitam o estado físico ou psicológico". Onomatopéias existem em qualquer língua (o japonês wan-wan seria o au-au português), mas o gitaigo japonês é muito mais numeroso comparativamente a outras línguas. Exemplos de gitaigo: nuru-nuru (ser escorregadio), pika-pika (ser piscante ou cintilante), pera-pera (ser falante ou fluente em uma língua), shiin (silêncio absoluto), sukkiri (o sentimento de estar livre de problemas), hakkiri (direto, sem ambigüidades), etc.Embora geralmente as palavras de qualquer língua possam ser consideradas símbolos que representam algo a nível auditivo, nenhuma idéia normalmente possui ligação evidente entre som e conceito; as onomatopéias, porém, apresentam uma ligação clara entre pronúncia e conceito. Gatos, por exemplo, parecem fazer miau, de forma que o miado de gatos pode ser aproximado à pronúncia da onomatopéia "miau". Neste ponto de vista, o gitaigo é uma construção intermediária, na medida que o conceito exprimido não é nem evidente, nem ausente. Depois do aprendizado de um número apreciável desses termos, tanto uma criança japonesa como um estudante da língua japonesa poderá ser capaz de adivinhar, eventualmente auxiliado pelo contexto, o significado de um novo gitaigo. Deve-se frisar que ambos, giongo e gitaigo, são usados indiscriminadamente e com muita freqüência por japoneses de todas as faixas etárias, seja na forma escrita, seja na conversação.
Um outro aspecto da língua japonesa está relacionado com como se toma conta da origem das informações. Enquanto em português diz-se "Crê-se que...", "É provável que...", "Parece que...", em japonês isto é muito mais sistemático e mais sutil. Existem vários exemplos da frase "É provável que..." em japonês, cada uma com um nível de probabilidade diferente.
Existem muitos pares de verbos com o mesmo significado, diferindo apenas por um deles ser a forma transitiva e o outro, a intransitiva. O que em português são os verbos "cair" e "derrubar", em japonês é um só verbo, com a forma intransitiva 落ちる ochiru, "cair", e a forma transitiva 落とす otosu, "derrubar".
Polidez
De uma forma muito diferente de outras línguas, a língua japonesa tem um sistema gramatical e léxico de exprimir diferentes graus de cortesia. Pode-se dizer que existem basicamente três níveis de polidez, embora seja impossível teorizá-lo, já que a delimitação dos níveis de cortesia é difícil por causa da interdependência entre cada um dos níveis.
As crianças aprendem nos primeiros anos de vida uma forma simples de se exprimir, familiar. Este modo de se exprimir é usado por todo falante nativo quando pensa consigo mesmo, quando fala consigo mesmo, quando fala com pessoas de nível social e profissional igual ou inferior ao seu, ou em ambiente familiar, independente da idade. A gramática está na sua forma mais simples e abreviada, embora esteticamente seja a forma mais direta. Mesmo falando perante o imperador, se um mosquito picar um japonês, ele dirá 痛い! itai! (equivalente a "Ai!"), o que não contém nenhum elemento de cortesia. (--continua--)
Os ideogramas, conhecidos como kanjis, que formam a palavra nihongo, Língua Japonesa.
O japonês usa cinco sistemas de escrita diferentes: rōmaji, hiragana, katakana, kanji e os algarismos indo-arábicos.
漢字 Kanji são os caracteres de origem chinesa, usados em:
substantivos;
radicais de adjetivos e verbos;
nomes de locais e de pessoas.
平仮名 Hiragana são caracteres fonéticos usados em:
terminações flexionais de adjetivos e verbos (送り仮名 okurigana);
partículas gramaticais (助詞 joshi);
palavras para as quais não há kanji;
palavras cujo autor preferiu não escrevê-las em kanji (por motivo de legibilidade, comodidade, hábito, etc);
forma de indicar a leitura de kanji (振り仮名 furigana).
片仮名 Katakana são caracteres fonéticos usados em:
palavras e nomes estrangeiros, excluindo aquelas que originaram-se no kanji;
onomatopéias;
palavras cujo autor quis pôr destaque (da mesma forma que escreve-se em português em tipos itálicos);
nome científico de animais e plantas.
ローマ字 Rōmaji são os caracteres latinos, que são usados em:
acrônimos, por exemplo OTAN;
palavras e nomes japoneses usados em outros países, como em cartões de visita e passaportes;
nomes de firmas e produtos que necessitem ser lidos tanto no Japão quanto em outros países.
Veja um exemplo de uma manchete veiculada no jornal Asahi Shimbun de 19 de abril de 2004 que compreende todas as modalidades da escrita japonesa (katakana, hiragana, kanji, caracteres latinos e números indo-arábicos em negro):
ラドクリフ、マラソン五輪代表に1万m出場にも含み
Radokuriffu, marason gorin daihyō ni ichi man meetoru shutsujō ni mo fukumi
"Radcliffe, representante olímpico na maratona, também participa na prova dos 10.000 m"
Ao contrário de muitas línguas orientais, a língua japonesa não é uma língua tonal.
Existem vários métodos de "romanização" da língua japonesa. Dentre eles, podemos citar a romanização Hepburn, que é baseada na fonologia inglesa, dentre outras.
As palavras do japonês se compõem de sílabas curtas (moras) formadas por consoantes seguidas de vogais, como por exemplo as palavras Hiroshima (hi-ro-shi-ma) e Nagasaki (na-ga-sa-ki). Esta regra geral acontece freqüentemente, exceto:
1. algumas vezes, a consoante pode ser omitida, com conseqüente formação de uma mora composta por apenas uma vogal;
Ex.: 青い,あおい, aoi, a-o-i, "azul"
2. no lugar da consoante, pode vir uma semivogal y ou w;
Ex: 柔らかい,やわらかい, yawarakai, ya-wa-ra-ka-i, "macio, mole"
3. a consoante nasal n pode formar por si só uma mora, sem contribuição de vogais;
Ex:漢字,かんじ, kanji, ka-n-ji, "caracteres chineses"
4. a pausa, uma mora especial, tem comprimento como se houvesse uma consoante adicional;
Ex:学校,がっこう, gakkou, ga-k-ko-o, "escola"
5. consoante e vogal podem vir intercaladas por uma semivogal y;
Ex:教室,きょうしつ, kyoushitsu, kyo-o-shi-tsu, "sala de aula"
6. um alongamento vocálico forma uma mora "dobrada".
Ex:大きい,おおきい, ookii, o-o-ki-i, "grande"
Sonoridade da língua japonesa
Vogais: existem cinco, muito semelhantes às das línguas italiana e espanhola, com sons "puros", exceto pelo som u, que assemelha-se com o u francês ou o ü alemão. A ordem das vogais no japonês é a, i, u, e, o. O u e o i podem aparecer após outras moras para indicar o alongamento da vogal da mora anterior (ex: がっこう ga-k-ko-o, "escola"; すいえい su-i-e-e ou, às vezes, su-i-ei, "natação")
Consoantes: são muito próximas às da língua portuguesa; dentre elas, temos k, g, s, z, t, d, n, h, b, p, m, r. Algumas observações, porém, devem ser levadas em conta:
A união de s com i forma shi, que tem som do xi português
A união de t com i ou y forma chi ou ti, que tem som do tch em "tchau", e a de t com u forma tsu, que tem som do zu no "Zucker" alemão
O g é sempre forte; com i e e, forma sons semelhantes ao gui e ao gue portugueses, respectivamente
O h é aspirado, como no inglês; com u, dá uma mora que é uma mistura dos sons portugueses ru (de "rua") e fu (de "fumaça"), ou /hhu/
O r é semelhante ao r de meio de frase em português, como em "caro"
O n nasal pode, quando representa uma mora singular, apresentar som do ng inglês. Quando precede p, b ou m, muda para o som de m
O j tem som do gi no "giorno" italiano, ou /dzh/
As pausas, representadas por consoantes duplicadas, têm comprimento igual à de uma consoante singular
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
TIMÃO avança na Copa do Brasil
O Corinthians nem precisaria de tanto. Dois gols já seriam suficientes para classificar o Corinthians para enfrentar Fortaleza-CE ou América-SE na próxima fase. Antes da partida, o discurso, até com excesso de respeito aos piauienses, era de que seria necessário fazer o primeiro gol, para depois pensar em abrir diferença, dar goleada... E nem demorou para tudo isso acontecer.
Mercado do futebol
a nova camisa do TIMÃO
TIMÃO QUER CONTRUIR ESTÁDIO
Construtora que será parceira tem até o dia 22 para comprar terreno na Marginal Tietê
Esta foi uma das três propostas apresentadas ao Cori, conselho de orientação do clube, há 15 dias. As outras duas foram o projeto que nasceu na Federação Paulista de Futebol, visando à Copa de 2014, e que a entidade repassou ao Timão e outro que previa um campo em Guarulhos. Um quarto era que envolvia a construtora WTorre, empresa que no final acabou acertando para reformar o estádio do rival Palmeiras.- Não é um sonho, é uma necessidade. Criamos uma comissão para estudar as melhores propostas e espero em 40 dias no máximo definir tudo, inclusive com carta de crédito de uma empresa idônea - diz o presidente Andrés Sanches em Goiânia, onde o Timão venceu nesta quarta-feira o Barras por 6 a 0, pela Copa do Brasil.O Corinthians passou a priorizar a construção de um estádio depois que o vice-presidente financeiro, Raul Correa e Silva, visitou o Barcelona, na Espanha, e viu o faturamento que o clube tem com o Camp Nou. Pelo projeto, o estádio a ser erguido será do Corinthians e a empresa terá participação nos lucros de jogos, shows e qualquer evento que tenha na arena.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Técnico lembra elenco que em 2004, com time desconhecido, chegou longe no torneio
Ninguém melhor do que Mano Menezes para saber que o Barras-PI não pode ser menosprezado. O Corinthians entra em campo nesta quarta-feira como franco-favorito contra o time nordestino na estréia de ambos na Copa do Brasil. De quebra, ainda ganhou o direito de atuar em campo neutro, o Serra Dourada, em Goiânia, porque o estádio Albertão, em Teresina, está interditado. Mas o treinador corintiano tem os dois pés atrás e o motivo tem nome e está bem distante de Goiás ou Piauí: 15 de Novembro de Campo Bom, no Rio Grande do Sul.
- Quer maior surpresa do aquela campanha que fizemos com o 15 de Novembro? Copa do Brasil são só dois jogos. Se você fechar os olhos está eliminado - diz Mano Menezes.
Se o Corinthians vencer por dois ou mais gols de diferença nesta quarta elimina o jogo de volta, dia 27 de fevereiro, em São Paulo. Mas em 2004 o Vasco também pensava assim quando encarou o 15 de Novembro. E se deu mal. O então desconhecido comandado pelo técnico ainda sem peso no futebol brasileiro foi, devagarinho, eliminando favoritos e chegou à semifinal da competição. Passou por Portuguesa santista (SP), Vasco (com um 3 a 0 em São Januário), Americano (RJ) e Palmas (TO) , até parar no Santo André, que seria o campeão.
- A tabela da Copa do Brasil tem suas peculiaridades. Normalmente o time grande tem a tabela a seu favor. Vai pegando times mais fracos até uma semifinal. E nossa tabela estava montada para o Vasco. Sem eles não tivemos problemas depois para chegar à semifinal - comenta Menezes.
Na semifinal, diz o treinador, problemas extra-campo evitaram que o 15 de Novembro derrotasse o Santo André.
- Digamos que os jogadores resolveram questionar premiação e ficaram emburrados. E no futebol um time emburrado não ganha jogo - avisa o técnico. Que o Corinthians entre em campo então bem contente contra o Barras.
Rival desconhecido
O que esperar do Barras? É difícil saber como o rival vai se portar, já que o campeonato piauiense nem começou e o rival é completamente diferente daquele que chegou entre os oito melhores da Série C de 2007: apenas um jogador daquele elenco, o zagueiro Juba, permaneceu.
- O primeiro jogo da Copa do Brasil sempre é uma incógnita. Você joga contra um time que faz o jogo da vida, jogadores que querem mostrar serviço porque o duelo vai passar na televisão. Por isso o Corinthians tem que jogar de uma forma que vem atuando, buscando os gols - afirma Mano Menezes.
O fato de atuar no Serra Dourada ajuda.
- É um campo grande, onde podemos fazer jogadas e não se preocupar com um rival defensivo. E tem também o fator torcida, que no Piauí seria mais complicado. O Estado todo estaria do lado deles - diz o técnico.
A tendência é Mano manter um 3-5-2, com Carlão atuando como o "falso" terceiro zagueiro. A novidade pode ser a estréia do chileno Cristian Suárez, já que Chicão está suspenso (por expulsão no Brasileiro de 2007).
Bruno Octávio voltaria o time na vaga de Fabinho, que ficou em São Paulo por causa de dores musculares. Pelo mesmo motivo Perdigão, outra opção, também não viajou. O treinador avalia que em um campo grande, como o Serra, a velocidade de Dentinho, Lulinha e Herrera pode ajudar. E os três devem ser o ataque corintiano em Goiânia.
Barras definido
O Barras definiu a equipe para a partida, mas foi prejudicado pela maratona que o elenco teve que fazer para ir de Teresina a Goiânia. O grupo foi dividido em dois e passou a terça-feira viajando. O último treino antes da partida, então, não pôde ser realizado.
Na zaga é certo que Juba, único remanescente da equipe que chegou entre os oito melhores da Série B em 2007, vai atuar. Na frente, o atacante Sérgio Alves, ex-Fluminense e Ponte Preta, deve ficar como a referência.
BARRAS-PI
Flávio,Coelho,Carlinhos,Juba,Mikael,Róbson Baiano
CORINTHIANS-SP
Estádio: Serra Dourada, em Goiânia (GO)
Diretoria espera a liberação do Dínamo de Kiev (UCR) para contratar o meia gaúcho
O apelido de Diogo é justamente por causa do outro Rincón, campeão mundial com o Corinthians em 2000. Devido ao porte físico, o meia foi comparado ao colombiano quando surgia nas categorias de base do Beira-Rio. Além do Inter e do Dínamo, ele chegou a atuar pelo Joinville-SC.
QUEM É DIOGO RINCÓN
Nome:Diogo Augusto Pacheco da Fontoura
Posição:Meio-campista
Clubes:Internacional, Joinville e Dínamo de Kiev (UCR)
Idade:27 anos
Nascimento:18/4/1980, em Porto Alegre
Altura e peso:1,83m / 82kg
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Os jogadores do Corinthians adotaram um discurso humilde para a estréia na Copa do Brasil, contra o Barras-PI, quarta-feira, às 21h45m, no Serra Dourada, em Goiânia. Apesar da pouca tradição do primeiro adversário no caminho para voltar à Libertadores, o Timão evita o clima de "já ganhou". - É preciso ter muito cuidado com as equipes pequenas. O histórico da competição mostra isso. Não vai ser só pela força da camisa que vamos conseguir passar por eles. Todo mundo quer mostrar mais contra o Corinthians e será um jogo muito difícil - afirma o meio-campista Alessandro. Já o lateral-esquerdo André Santos garante que o elenco está protegido contra a empolgação da torcida, que prevê a classificação logo na primeira partida. Caso vença por dois ou mais gols de diferença, o Timão elimina o segundo jogo e avança automaticamente à segunda fase do torneio. - O torcedor quer ver espetáculo e que o time se classifique antes. Nós também, mas do outro lado deve ter excelentes jogadores. Temos que respeitá-los até porque a preparação no futebol está muito igual - ressalta. Apesar da cautela com as palavras, os atletas admitem que não conhecem ninguém do adversário. A maior estrela do Barras é o veterano centroavante Sérgio Alves, com passagens por Bahia, Fluminense, Ponte Preta e Guarani. - É difícil ir a campo sem conhecer as características da outra equipe. Precisamos tomar cuidado até com o que falamos porque podemos ser surpreendidos e encontrar uma equipe com qualidade. Tem que ir com calma. É uma estréia - projeta Alessandro. - Não conheço ninguém, mas é melhor se precaver para não ter nenhuma surpresa depois que o jogo começar - completa André Santos.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Clube espanhol já teria iniciado negociações com atacante Dentinho
Após mostrar claro interesse na revelação do Santos Thiago Luís, o Real Madrid estaria de olho em mais uma jovem promessa do futebol paulista: o atacante Dentinho, do Corinthians. De acordo com o jornal espanhol "Marca", os dirigentes madrilenos já teriam, inclusive, iniciado negociações.
Dentinho e Thiago Luis seriam parte de uma estratégia do Real Madrid, que quer jovens atletas que possam, em cerca de dois anos, se tornar jogadores da equipe principal. Desta forma, o clube espanhol evitaria ter que desembolsar fortunas para tentar a contratação de craques já consagrados, como Kaká e Cristiano Ronaldo. O plano seria semelhante ao do rival Barcelona, que trouxe jogadores como Messi, Bojan e Giovani dos Santos ainda adolescentes para desenvolvê-los no próprio clube.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Para Marcelinho, clube pode jogar com qualquer camisa que será respeitado
corinthians inova e lança camisa roxa
A cor escolhida é uma referência à expressão "torcedor roxo", destinada aos fanáticos pelo futebol que não abandonam o time em nenhum momento.
O vice-presidente de marketing do Corinthians, Luís Paulo Rosenberg, explicou o motivo da cor roxa. "Branco e preto é a nossa eterna tradição, mas o roxo é a cor da nossa paixão. Daqui pra frente, falou roxo, falou Timão", disse.
Já o atacante Dentinho, revelação das categorias de base do Corinthians, foi o primeiro jogador a provar o novo modelo e gostou do que viu.
"A camisa é linda. Espero fazer muitos gols para a torcida, pois sem ela o Corinthians não é nada", disse Dentinho, que se considera corintiano roxo.
"Quase fiquei louco quando fui pela primeira vez ao estádio e vi a torcida gritando Timão. Se o Corinthians não ganhava, voltava para casa e chorava escondido no quarto", afirmou.
Timão pode ter novidades em Ribeirão
Nesta terça-feira, o clube preferiu fazer mistério. Apesar das respectivas documentações já terem chegado ao Parque São Jorge, a diretoria não anunciou oficialmente a liberação da dupla para o confronto do Santa Cruz.
A precaução fica por conta da inscrição deles na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e na Federação Paulista de Futebol (FPF). Isso, porém, deve ser resolvido até início da noite de quarta. Com isso, ambos poderão ser utilizados por Mano Menezes.
A diretoria não contava com a possibilidade de ambos serem liberados, principalmente no caso de Fabinho. O clube aguardava um documento do Toulouse que deveria chegar na próxima semana.
O caso de Herrera levou mais tempo para ser resolvido. Ele viajou para a Argentina a fim de receber o visto de trabalho para poder atuar no futebol brasileiro.
Ambos viajaram a Ribeirão Preto e, mesmo liberados, é remota a possibilidade de um dos dois começar a partida contra o Sertãozinho no time titular. A falta de ritmo seria o principal obstáculo, já que ainda não jogaram pelo Timão.
corinthians na fórmula superliga
"O Corinthians está contente com a oportunidade de expandir nosso esforço esportivo numa nova competição", disse o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, ao site da categoria.
"A Fórmula Superliga é uma grande oportunidade do Corinthians de batalhar com alguns dos grandes nomes do futebol mundial - nossa chance de brigar em um nível mundial", afirmou o dirigente.
A Fórmula Superliga pretende reunir 20 carros com os principais clubes do mundo do futebol para disputarem seis corridas. Até agora, 11 times estão inscritos; além de Corinthians, Flamengo e Sevilla, estão com vaga garantida Milan, PSV Eindhoven, Olympiakos, Porto, Borussia Dortmund, Anderlecht, Basel e Galatasaray.
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
- No clássico foi outra história. Agora vamos jogar contra um time que deve atuar mais retraído, por isso é mais normal que ataquemos. Há possibilidade de um time mais ofensivo. Mas vamos analisar no último treino - diz Mano Menezes. O trabalho será realizado na pequena cidade de Cravinhos, a 291 km de São Paulo, mas mais próxima de Ribeirão Preto (350 km distante da capital).
O lateral-esquerdo André Santos deu a entender que gostaria de contar com Éverton Ribeiro novamente a seu lado. Na vitória sobre o Paulista, 2 a 0, na quarta-feira passada, deu certo e os dois realizaram a jogada do primeiro gol pelo setor esquerdo.
- Para minha participação na partida, é melhor jogar com um meia ali que ajuda na armação - comenta Santos.
No último treino antes do clássico, Mano fechou o trabalho para a imprensa pela primeira vez desde que chegou ao clube, no começo do ano. No Grêmio ele fazia isso constantemente e era alvo de críticas dos jornalistas. O treino desta terça em Cravinhos, a princípio, será aberto à imprensa. Para os torcedores ainda não está definido.
vice vota sim pela mudança no escudo
- Eu sou a favor e meu voto será pelo sim. Acho que é uma maneira de homenagear a torcida. Mas entendo que será uma decisão de todo o Conselho, não de uma ou outra pessoa do Corinthians. O Conselho é soberano é vai decidir o que é melhor para o clube - diz Gobbi.
Ainda não há data para que a mudança vá a votação. Não há também modelos oficiais. A foto ao lado é uma montagem de como poderia ficar o novo escudo corintiano. Alguns conselheiros, porém, podem ser contrários devido a retirada de estrelas em alusão a títulos importantes.
O técnico Mano Menezes ficou em cima do muro sobre a mudança de escudo. Disse que é uma decisão política e que não interfere no trabalho dele dentro de campo. Já o lateral-esquerdo André Santos, que quando foi contratado disse ser corintiano desde criancinha, acha justo homenagear a torcida.
- É interessante. Toda iniciativa para deixar a torcida mais perto é válida - diz Santos.
Felipe e defesa selam paz no TIMÃO
Fabinho volta ao timão e lembra que foi abandonado
Fabinho volta ao Corinthians depois de ser abandonado pelo clube. Na visão do volante, apresentado nesta segunda-feira como o 14º reforço para a temporada 2008, ele poderia ter permanecido quando deixou o Parque São Jorge, em 2004. - Naquela gestão eu fui abandonado e saí de graça. Só não fui para outro clube grande de São Paulo porque queria respirar outros ares, jogar em outro país. Mas o que eu vivi aqui foi chato, estava no auge da carreira - dispara Fabinho. Ele foi para o Japão e depois acabou atuando no Santos, antes de ir para o Toulouse (FRA), clube que o emprestou ao Timão agora. Questionado sobre quem era o responsável pelo futebol na época, Fabinho disse que não se lembra. Mas, em 2004, quem começava a tomar conta do futebol corintiano era o atual presidente Andrés Sanches. O vice oficial era Antonio Roque Citadini, mas ele estava sendo "fritado" por oposicionistas. O presidente Alberto Dualib, então, deu poder de diretor de futebol ao então vice de esportes terrestres Andrés Sanches e ao conselheiro Francisco Papaiordanou, que contrataram diversos jogadores para a temporada, entre eles o goleiro Fábio Costa e o meia Piá. O volante Fabinho, de 28 anos, defendeu o Corinthians de 2001 a 2004, foi campeão paulista e da Copa do Brasil, mas agora vai iniciar a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Mas pergunte a ele quais as intenções do seu novo clube no Campeonato Paulista ou na Copa do Brasil, competições que vai disputar antes da Segundona. - O Corinthians sempre é favorito, em qualquer competição que entra para jogar vai brigar pelo título. E no Paulista não vai ser diferente. O clássico mostrou isso - comenta Fabinho, que acompanhou a partida que terminou 0 a 0 pela televisão. Fabinho ainda não está regularizado, mas segundo o vice-presidente de futebol, Mário Gobbi, ele deve ter condições para encarar o Sertãozinho nesta quarta-feira. Ele viaja para Ribeirão Preto, local da partida, assim como o argentino Germán Herrera, que também deve ter a situação regularizada.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
curiosidades sobre o timão
A primeira camisa do Timão era bege com frisos pretos nos punhos e na gola, e o distintivo com as letras "C" e "P" entrelaçadas no peito esquerdo. Havia um problema: quando se lavava o uniforme, o preto do brasão borrava a camisa bege, que também desbotava; como a diretoria não tinha dinheiro para sempre comprar outro, decidiu-se substituir o bege pelo branco. Este é o primeiro usado pelo clube. Criado em 1910, seguindo o padrão europeu
Mascote
Em 1913, uma cisão nas lideranças do futebol paulista levou à fundação da APEA - Associação Paulista de Esportes Atléticos, para onde se transferiu a maioria dos clubes da época. Na Liga Paulista, esfacelada, ficaram apenas o Americano, o Germania e o Internacional, conhecidos então como os três mosqueteiros do futebol bandeirante. Nesse cenário, o Corinthians entrou como D'Artagnan, passando a ser o quarto. Antes porém teve que disputar uma seletiva contra o Minas Gerais (venceu por 1x0) e o São Paulo (vitória por 4x0).